sábado, 15 de outubro de 2011

Acredito

Acredito na terra
Não acredito na gente
Acredito no pó
De um país descrente
Acredito nos mortos
Naqueles que passam fome
Acredito nos filhos
De tantos pais sem nome

Acredito no povo
Na barriga vazia
Acredito na agonia
Que se aproxima de novo

Não acredito em políticos
Em gente de colarinho
Acredito no pergaminho
Que reza a nossa história
Levanta os ombros zé povinho
Será tua a vitória

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