Então não
querem lá ver
Nem queria
acreditar
Um banho
deve tomar
Ao invés de
estar a moer
Para que fale
ao jornal
O melhor é
estar lavado
Foi assim o
arraial
Dedo em
riste irritado
Tudo de boca
aberta
Com tamanha
atitude
Mas foi
assim o alerta
Tome banho,
não se grude.
Cheira mal,
sim senhor
Tem mesmo
que se lavar
Tudo pasmo
em redor
E o doutor a
desancar
No reino da
fantasia
Anda tudo em
zaragata
Eu cá por
mim exigia
Banhoca à tecnocrata
Não sabem o
que isso é
Eu passo a
explicar
Recordam aquele
Zé
O das pulgas
a saltitar
Logo lavou o
recinto
O mando de
amigo leal
Parece o
caso sucinto
Só banho
levanta o astral.
poetamaldito.
Pseudónimo de Antonia Ruivo.