Novamente do
avesso
No reino da
fantasia
Ai jesus o
que padeço
Atolada na
azia
É assim
sempre que entro
Bota acima e bota abaixo
Há quem ande
cabisbaixo
Nos corredores
do convento
E então em
dias de vento
É um ai que
lhe acuda
O melhor é
ficar muda
Ou de morta
me fazer
Então não
querem lá ver
Novamente do
avesso
Ele são
erros e erros
Numa escrita
desalinhada
Ó ( Supremo)
quando trava?
Já estou pelos
cabelos
Nos poemas
era vê-los
A nadar em aselhice
Mas que coisa,
que chatice
Com o que
está a acontecer
Há poetas a
ferver
No reino da
fantasia
Eu também,
não sou de modas
Muito menos de compadrio
Anda tudo em
redopio
Com a coisa
das estatísticas
Até as
quadras são tisicas
Outras de
cara deslavada
Há ainda a
tresloucada
Que no sexo
é rainha
De mente escura
e fuinha
Ai jesus o
que padeço
Com a menina
alvoraçada
E os piropos
empedernidos
Ele são
erros e gemidos
Que tristeza
desvairada
Pela gula
afiambrada
No elogio mentiroso
Só me Lembra
o cão ao osso
O que agora
aqui se passa
Reina a escrita sem graça
Atolada na
azia.