sexta-feira, 5 de abril de 2013

A universidade



Ó Relvas, ó Relvas o adeus à vista
És malabarista de saber e vaidade
E trazes no ventre a tua vontade
A tua vontade.

Tu nascestes prá política
Num dia de vendaval
Embrulharam-te na arrogância
De um riso artificial
De um riso artificial

Assim que soubeste andar
Para a escola te encaminhas
Mas farto de marrar viras esperto fuinhas
Viras esperto fuinhas

Daí até ao governo 3 anos de trabalho árduo
Nas cavalitas o coelho e ao lado o calhamaço
De um canudo em dois tempos
Que tanto te tem valido
Que tanto nos tem Fun….di---do

 Ó Relvas ó Relvas e a dor de barriga
No meio da azia, ainda há quem diga
Coitadinho, esqueceram o Sócrates.
Esqueceram o Sócrates…

Ó Relvas ó Relvas
Forrobodó á vista
És malabarista
Política e fraude 
E deixas na toca tanta saudade.

terça-feira, 2 de abril de 2013

O apogeu e a ladainha…



Em palavras sovadas e rotas
Deambulam limitações
Auguram fracas ideias
Tolhidas de restrições

O verso cai moribundo
Perdeu o sentido afinal
Rodopia sobre si mesmo
Tresloucado em estrondo fatal

Assim me encontro eu
Num remoinho de nada
Enfarto num apogeu
De ladainha frustrada.