Serei vendedor ambulante
Saltimbanco de eira em eira
Ao relento sob a esteira
Dormirei delirante
Sentirei que sou monarca
Altivez esganiçada
Não percebo sou fuinha
Mas me acho avantajada
Parece coisa sem nexo
Cada dia um pensar
Descuido olhar perplexo
E continuo a mendigar
De galho em galho saltando
De poleiro em poleiro
Assim vou enganando
Desfrutando o capoeiro
Não sabes do que trata a prosa
Vejo no teu olhar emproado
Ora, falo da gulosa
Vontade de ser notado.
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