O poeta tem talento
Quanto a isso não há duvida
Escreve com falta de senso
De mim para mim penso
Que finge não estar perdida
Que até a julga tingida
A palavra atrapalhada
Esperneando enfraquecida
Numa trapalhada airosa
A rima não é vistosa
E faz sombra no umbral
Depois é ver o arraial
Que no reino se desfolha
Eu morta de rir, que venha o diabo e escolha
Entre os versos do poeta e a rede com ares de trolha
Ainda agora está no forno um regulamento bebé
Ai jesus alguém gritou, vão ver o que é dar banzé.
Quanto a isso não há duvida
Escreve com falta de senso
De mim para mim penso
Que finge não estar perdida
Que até a julga tingida
A palavra atrapalhada
Esperneando enfraquecida
Numa trapalhada airosa
A rima não é vistosa
E faz sombra no umbral
Depois é ver o arraial
Que no reino se desfolha
Eu morta de rir, que venha o diabo e escolha
Entre os versos do poeta e a rede com ares de trolha
Ainda agora está no forno um regulamento bebé
Ai jesus alguém gritou, vão ver o que é dar banzé.
Giríssimo o teu poema Antónia, como sempre com muita graciosidade!
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