
Mais plantado que os outros
O tio Alberto emproado
Nada disso, não é roubo
Ao governo do continente
Não deve qualquer crédito
Como é inteligente
Encobriu com todo mérito
Meia dúzia de milhões
para ficar acautelado
Não fossem os gaviões
Apanhá-lo desprevenido
Com as calças em baixo
Só fica no Carnaval
É politico de um só tacho
Nada deve a Portugal
O continente que lixe
Mais o governo da nação
Até lhe chamam fixe
Quer lá saber da constituição
Neste reino das bananas
O jardim é quem ordena
Não sabes mamar não mamas
Canta o jardim na ordenha
Agora anda o coelho
E o portas de porta em porta
Levam as mãos à cabeça
O Alberto é um fedelho
Mas como pô-lo nos eixos
Neste país de confrades
Mesmo que lhe vão aos queixos
Jardim é eternidade
Durante décadas a fio
Foi rindo do pagode
Trafulhices é o seu feito
Jardim é que dita e pode
Não dá tréguas ao continente
Que ao baixar-se logo mostra
O cu tremendo de medo
Afinal, quem é a bosta.
O jardim vá-se lá saber
Faz das suas sem castigo
Tanto político a gemer
Aqui há coisa sou eu que digo
Tanta conversa mansinha
Tanto rodeio sem sentido
Ai, minha santa mãezinha
O povo é que está fodido